sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A ENERGIA DE EINSTEIN - II

Como aplicação do postulado exposto no texto anterior, conforme atestado por Hawking, resulta que todos os observadores encontram a mesma medida de velocidade da luz, não importa o quão rápido estejam se movendo.

 De novo, se o caso é afirmar que a velocidade da luz não depende davelocidade dos observadores, isto é evidente. Seria o mesmo que dizer que as coisas existem mesmo não sendo observadas. Admitir-se porém uma constante da velocidade da luz em relação a todos os observadores, independentemente da velocidade destes, é uma agressão à razão e isto é facílimo de provar.

Pensemos num raio de luz partindo daqui numa determinada direção, à sua velocidade padrão — aproximadamente 300 mil km/s. Acredito que ninguém, nem o mais caturro cientista, negará que este raio de luz, depois de um segundo, estará num ponto a 300 mil quilômetros da Terra.

Cogitemos agora a possibilidade de um foguete tripulado partir de nosso planeta ao mesmo tempo que o raio de luz, na mesma direção, porém numa velocidade mais reduzida, como era de se esperar, mas bastante alta como, por exemplo, 270 mil km/s. Outra vez acho que não haverá quem negue que, depois de um segundo, o foguete estará a 270 mil quilômetros de nós.

Entre um ponto e outro, diz a mais elementar aritmética, haverá uma distância de 30 mil quilômetros, condizente com uma velocidade de 30 mil km/s do raio de luz em relação ao foguete. É como um automóvel a 80 km/h que se afasta de outro,  na razão de 20 km/h, se este outro estiver a 60 km/h.
Essa velocidade relativa portanto depende da velocidade dos veículos, que é evidentemente a mesma dos observadores que os tripulam.

Como então é aceitável que a velocidade da luz seja sempre a mesma (300 mil km/s) independentemente da velocidade dos observadores? A relatividade de Einstein teve então a incrível capacidade ignorar a velocidade relativa. Isto é um contra-senso.

A idéia porém que inexiste essa velocidade relativa conduz a uma ou várias aberrações, como se segue.
Se o raio de luz for obrigado a afastar-se de seu perseguidor — o foguete tripulado — aos mesmos 300 mil km/s,  ele, o raio de luz, deverá estar simultaneamente em dois lugares, após aquele segundo da partida de ambos: a) a 300 mil quilômetros da Terra e b) a 570 mil quilômetros da mesma Terra, para conseguir ficar a 300 mil quilômetros do foguete que o persegue.

Falei em aberrações, no plural, porque se o raio de luz for perseguido por vários foguetes com velocidades diversas, ele teria que se afastar de cada um à razão de 300 mil km/s, ocupando simultaneamente diversos lugares no espaço sideral. Isso é cômico, até porque o raio de luz deveria ser altamente inteligente e perspicaz para saber se há alguém em sua perseguição, se há mais de um perseguidor e quais as velocidades de cada um, para se afastar igualmente de todos eles!

Fica assim patente o absurdo que envolve a teoria da relatividade einsteiniana.
(continua)


 Autor: Renato Benevides

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