terça-feira, 2 de outubro de 2012

A ENERGIA DE EINSTEIN - V

A presente explanação da teoria da relatividade, como vimos em Hawking, ainda informa que à medida em que o deslocamento de um objeto se aproxima da velocidade da luz, sua massa aumentaria sempre mais rapidamente, de forma que ele gastaria cada vez mais energia para aumentar ainda mais sua velocidade.

Não dá para acreditar! Estamos diante não de um objeto que simplesmente se desloca, mas de um que gasta sua própria energia para aumentar sua velocidade. Deixa ver se há alguma inteligibilidade nisso. O objeto, como dito acima, tem uma certa energia devido ao seu movimento e essa energia se converte em massa. Mas se para aumentar sua velocidade ele tem que gastar energia, ele na verdade tem gastar sua massa, aquela mesma que foi convertida da energia ou até mais, porque o objeto, ao acelerar constantemente sua velocidade, tem que gastar cada vez mais massa e pode-se prever então um ponto em que ele ficará destituído de massa, sem que ninguém saiba como ele continua existindo. Talvez de teimoso. Ou então forma-se o perfeito círculo vicioso: quanto mais massa ele gasta, mais veloz vai e nesse deslocamento adquire mais energia que, por sua vez, volta a se converter em massa e assim eternamente. É o moto perpétuo.

Esse referido acréscimo de massa em função da velocidade do objeto esbarra também na nossa percepção diária, pelo menos para quem dirige automóvel. Se a teoria fosse verdadeira, à medida que o carro aumentasse sua velocidade, ficaria com mais massa e, portanto, mais pesado. Mas não é isso que acontece. Especialmente os motoristas que não dispõem de direção hidráulica sabem muito bem que o carro fica bem mais leve com o aumento de velocidade.

Os carros de corrida, além de buscar na aerodinâmica uma maior adesão ao solo, chegam a usar lastro para esse mesmo fim, o que representa um acréscimo externo de massa, não sendo de modo nenhum resultado da tal conversão de energia. Pena que um argumento desses só tenha valor para, no máximo, engenheiros mecânicos e seja incapaz de abalar a confiança dos físicos teóricos nas suas elucubrações. 

Além do mais, não encontramos nenhum argumento validante da afirmação de que, à velocidade da luz, a massa de um objeto atinja o infinito. A não ser que se estabeleça, como um credo religioso, que a velocidade da luz é o limite de qualquer deslocamento e se algum objeto ultrapassá-lo cairá no vazio infinito além da matéria. Lindo!

Enquanto estivermos lidando com as matemáticas, a hipótese de alguma medida material atingir o infinito é dividi-la por zero. Fora disso, mesmo que cheguemos a números muito grandes, a tal medida estará infinitamente longe de qualquer infinito.

Por fim, devo dizer que a fraude científica, como toda mentira, tem pernas curtas. Está escrito que apenas a luz, ou outras ondas que não tenham massa intrínseca, podem se mover na velocidade própria da luz.

E no entanto não é difícil provar que a luz é dotada de massa, pois obedece à lei da impenetrabilidade dos corpos, sendo ela portanto também um corpo. A luz só atravessa corpos cujas moléculas contenham alguma espécie de vazio, como a água que encharca a esponja. Nem raio-x atravessa o chumbo, devido a ele ser extremamente compacto.

Sendo a luz constituída de massa — sem negar sua natureza ondulatória — era perfeitamente previsível que a luz das estrelas, ao passar nas proximidades do Sol, sofresse a gravitação dele e apresentasse uma flexão no seu trajeto.

Torna-se pois até mesmo engraçada a alegação, feita páginas adiante no livro citado, de que a flexão da luz das estrelas, ao passar nas proximidades do Sol foi prevista por Einstein e que a constatação dessa flexão por ocasião de eclipses solares serviu como prova do acerto daquele físico.

A ideia de Einstein era de que a luz, não tendo massa, não poderia ser atraída pelo Sol, mas supôs que o espaço ao redor do Sol é que foi contraído por sua gravidade, distorcendo o caminho da luz. Só peço que me digam: Desde quando espaço tem massa? Quantos centésimos milionésimos de grama pesa um metro cúbico de espaço?

Até mais.


Autor: Renato Benevides 

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